Líder!
A previsão do tempo não dizia nada. “Probabilidade de chuva: 60%”. 20h30 as capas de chuva começavam a ser vendidas por cinco Reais. Aos primeiros pingos já estavam dez, e a hora que São Pedro decidiu liberar geral, vintão! Antes do jogo o mundo caiu na Gaiola das Loucas, vulgo Morumbi, e a redação, sempre prevenida, estava com sua Capucha*.
Aderbal foi se esconder debaixo da arquibancada. Eu fiquei ali. O mundo caindo e trinta mil corintianos gritando “Aqui tem um bando de louco!”, faltando quarenta minutos para o inicio da partida.
A chuva passa, mas a euforia não.
Sobe a campo as duas equipes. Os nomes começam a ser anunciados no telão. Sete nomes estreavam pelo Corinthians. A torcida não sabia o que esperar deste time. Mas ao soar do apito, vê-se um time aguerrido com muita raça e dedicação, em detrito do entrosamento.
O time do Guarani, que não figura nem na terceira divisão do Brasileiro é muito fraco, mas Chicão e William não deixavam a bola chegar com perigo a Felipe, que pela primeira vez desde que chegou ao Corinthians, se sentiu um zero a esquerda. Ele ali ou um Johnny Herrera da vida daria na mesma.
Eduardo Ratinho fazia ótima partida. Alessandro era brigador. André Santos, talvez por mando do Mano dos Manos, se preocupava mais em marcar atrás do que apoiar, que é seu forte.
Bruno Octávio continuava o mesmo. Corre muito, marca nada e faz muita falta estúpida. Consegue se igualar ao Cocito, sem matar ninguém, claro.
Na frente, Acosta e Finazzi ainda tentavam se entender. Dividindo muitas vezes o mesmo cruzamento. Mas Finagol, melhor na partida levava perigo e poderia ter aberto o placar por diversas vezes.
No meio campo quem mandava era Perdigão. Marcava, corria, cobria os laterais, e distribuía o jogo com maestria. Ao som de “Enfia a lingüiça nele, Perdigão!” ou “Vai Sadia!”. Estava com fôlego de menino, correndo os noventa minutos.
Marcel apagado.
Acosta se movimentava bastante, mas ficou preso na marcação bugrina.
Fim do primeiro tempo. O empate sem gols era em certa parte injusto, com muitos gols perdidos pelo Todo Poderoso, com direito a bola na trave.
[intervalo]
- Olha a água, olha a água é doi reau!
- Ó o suveeeete... ó o suveeeete!
[/intervalo]
Inicia o segundo tempo. Jogo de sono....
Sai Marcel, entra Dentinho à pedido da Torcida.
[torcida] - Dentinho!!! Dentinho!!!
[torcedor] - Grita Corinthians, porra!
[torcida] – Corinthians! Corinthians!
Cruzamento de Dentinho e .... goleiro rebate em Finazzi que marca sem querer.
- Aqui tem um bando de loucoooooooo!! Louco por ti, Corinthians!!
Cruzamento de Acosta e... Dentinho completa.
- OooooOOoooo Todo Poderoso Timão!
Dentinho na área... PÊNALTI!
Finazzi na bola na segunda tentativa e ....
- Caiu na rede é peixe, leleááá......
Alma e corpo lavados literalmente depois da chuva.
Dentinho entrou e fez a diferença. Finagol, sempre gol. E Perdigão... ah, Perdigão é Seleção!
O que importa é que se o Campeonato acabasse hoje.... Líder!
Domingão tem mais, e a redação estará lá novamente.
Que venha o São Caetano. Pintou o campeão.
_____________________________________________
* Capucha – Grife de capa de chuva de “prástico”.
A previsão do tempo não dizia nada. “Probabilidade de chuva: 60%”. 20h30 as capas de chuva começavam a ser vendidas por cinco Reais. Aos primeiros pingos já estavam dez, e a hora que São Pedro decidiu liberar geral, vintão! Antes do jogo o mundo caiu na Gaiola das Loucas, vulgo Morumbi, e a redação, sempre prevenida, estava com sua Capucha*.
Aderbal foi se esconder debaixo da arquibancada. Eu fiquei ali. O mundo caindo e trinta mil corintianos gritando “Aqui tem um bando de louco!”, faltando quarenta minutos para o inicio da partida.
A chuva passa, mas a euforia não.
Sobe a campo as duas equipes. Os nomes começam a ser anunciados no telão. Sete nomes estreavam pelo Corinthians. A torcida não sabia o que esperar deste time. Mas ao soar do apito, vê-se um time aguerrido com muita raça e dedicação, em detrito do entrosamento.
O time do Guarani, que não figura nem na terceira divisão do Brasileiro é muito fraco, mas Chicão e William não deixavam a bola chegar com perigo a Felipe, que pela primeira vez desde que chegou ao Corinthians, se sentiu um zero a esquerda. Ele ali ou um Johnny Herrera da vida daria na mesma.
Eduardo Ratinho fazia ótima partida. Alessandro era brigador. André Santos, talvez por mando do Mano dos Manos, se preocupava mais em marcar atrás do que apoiar, que é seu forte.
Bruno Octávio continuava o mesmo. Corre muito, marca nada e faz muita falta estúpida. Consegue se igualar ao Cocito, sem matar ninguém, claro.
Na frente, Acosta e Finazzi ainda tentavam se entender. Dividindo muitas vezes o mesmo cruzamento. Mas Finagol, melhor na partida levava perigo e poderia ter aberto o placar por diversas vezes.
No meio campo quem mandava era Perdigão. Marcava, corria, cobria os laterais, e distribuía o jogo com maestria. Ao som de “Enfia a lingüiça nele, Perdigão!” ou “Vai Sadia!”. Estava com fôlego de menino, correndo os noventa minutos.
Marcel apagado.
Acosta se movimentava bastante, mas ficou preso na marcação bugrina.
Fim do primeiro tempo. O empate sem gols era em certa parte injusto, com muitos gols perdidos pelo Todo Poderoso, com direito a bola na trave.
[intervalo]
- Olha a água, olha a água é doi reau!
- Ó o suveeeete... ó o suveeeete!
[/intervalo]
Inicia o segundo tempo. Jogo de sono....
Sai Marcel, entra Dentinho à pedido da Torcida.
[torcida] - Dentinho!!! Dentinho!!!
[torcedor] - Grita Corinthians, porra!
[torcida] – Corinthians! Corinthians!
Cruzamento de Dentinho e .... goleiro rebate em Finazzi que marca sem querer.
- Aqui tem um bando de loucoooooooo!! Louco por ti, Corinthians!!
Cruzamento de Acosta e... Dentinho completa.
- OooooOOoooo Todo Poderoso Timão!
Dentinho na área... PÊNALTI!
Finazzi na bola na segunda tentativa e ....
- Caiu na rede é peixe, leleááá......
Alma e corpo lavados literalmente depois da chuva.
Dentinho entrou e fez a diferença. Finagol, sempre gol. E Perdigão... ah, Perdigão é Seleção!
O que importa é que se o Campeonato acabasse hoje.... Líder!
Domingão tem mais, e a redação estará lá novamente.
Que venha o São Caetano. Pintou o campeão.
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* Capucha – Grife de capa de chuva de “prástico”.